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Primeira fila
Local do desfile
Miu Miu Club em Xangai
Quinta-feira, 22 de novembro. Uma réplica do desfile Miu Miu Croisière 2019, no lendário Hotel Waldorf Astoria on the Bund, com novas criações especiais.
À medida que as portas do Hôtel Regina se fecham, a coleção escapa da Belle Époque parisiense para a Xangai dos anos 30 e 40, transcendendo o espaço e tempo que separam o hedonismo ocidental do esplendor oriental dourado.
O brilhante elenco de personagens, liderado pelas protagonistas do cinema chinês Chun Xia, Dong Jie, Du Juan, Song Jia, Kara Wai e Wen Qi, com uma aparição especial de Gwendoline Christie e Juliette Lewis, passeia pelo edifício do Shanghai Club.
Este histórico hotel no distrito Bund já foi o lar de um dos melhores clubes de cavalheiros de Xangai. Todo o hall de entrada foi transformado num salão, e os convidados aguardam o desenrolar da história entre camas e sofás antigos chineses: uma referência divertida ao local do desfile, um hotel.
A cenografia foi montada pelo diretor artístico Tu Nan, que recebeu recentemente o Asian Film Award por sua colaboração com o extraordinário diretor Chen Kaige. “Encontro grande inspiração no mundo do final do período Qing”, explica Tu, “transponho um estilo de vida histórico para a modernidade, misturando-o com as criações da Miu Miu”.
Como pássaros livres, as modelos entram em cena por uma grande gaiola, um símbolo dos esplendores das últimas dinastias chinesas. “Para a China, é o equivalente ao período barroco. A linguagem é extremamente complexa do ponto de vista estilístico”, observa Tu. Uma versão cinematográfica do contemporâneo, entrelaçada com os vestígios de uma época passada.
Dois mundos contraditórios que criam um suspiro de espera. Os contos de Eileen Chang sobre amor e feminilidade, suas descrições da vida e dos lugares de Xangai nos anos 40 são o pano de fundo oculto do desfile: a continuidade de um olhar feminino que, no entanto, expressa uma essência chinesa.
À medida que as portas do Hôtel Regina se fecham, a coleção escapa da Belle Époque parisiense para a Xangai dos anos 30 e 40, transcendendo o espaço e tempo que separam o hedonismo ocidental do esplendor oriental dourado.
O brilhante elenco de personagens, liderado pelas protagonistas do cinema chinês Chun Xia, Dong Jie, Du Juan, Song Jia, Kara Wai e Wen Qi, com uma aparição especial de Gwendoline Christie e Juliette Lewis, passeia pelo edifício do Shanghai Club.
Este histórico hotel no distrito Bund já foi o lar de um dos melhores clubes de cavalheiros de Xangai. Todo o hall de entrada foi transformado num salão, e os convidados aguardam o desenrolar da história entre camas e sofás antigos chineses: uma referência divertida ao local do desfile, um hotel.
A cenografia foi montada pelo diretor artístico Tu Nan, que recebeu recentemente o Asian Film Award por sua colaboração com o extraordinário diretor Chen Kaige. “Encontro grande inspiração no mundo do final do período Qing”, explica Tu, “transponho um estilo de vida histórico para a modernidade, misturando-o com as criações da Miu Miu”.
Como pássaros livres, as modelos entram em cena por uma grande gaiola, um símbolo dos esplendores das últimas dinastias chinesas. “Para a China, é o equivalente ao período barroco. A linguagem é extremamente complexa do ponto de vista estilístico”, observa Tu. Uma versão cinematográfica do contemporâneo, entrelaçada com os vestígios de uma época passada.
Dois mundos contraditórios que criam um suspiro de espera. Os contos de Eileen Chang sobre amor e feminilidade, suas descrições da vida e dos lugares de Xangai nos anos 40 são o pano de fundo oculto do desfile: a continuidade de um olhar feminino que, no entanto, expressa uma essência chinesa.
Local do desfile
